sexta-feira, setembro 29, 2006

Where is my Martini?

*matuxa*

Vai um cafézinho?

"What else?" Eu dizia-te... não necessariamente através de palavras!

*matuxa*

quarta-feira, setembro 27, 2006

Neve

Estes brasileiros dão cabo de mim! :p

(via www.feelthat.blogspot.com)

*matuxa*

A questão linguística

Entrevista de Caetano Veloso a Sofia Cerveira, na revista Única desta semana:

Pergunta - "É por todos sabido que tem um fascínio por línguas em geral, e pelo Português em particular. Neste disco há uma música ousada, cantada com sotaque lusitano para um público tradicionalmente reservado. Como acha que vão reagir os portugueses quando ouvirem «Porquê» - uma música que exalta a expressão do prazer quando se atinge o orgasmo?"

Resposta - "Morro de curiosidade em saber! Fiz esta canção, sobretudo, por causa da questão linguística. Acho muito bonito que o verbo Vir na forma pronominal tenha o sentido que tem em Portugal. No Brasil, nós usamos o verbo Gozar. De qualquer forma, o verbo Vir na forma reflexiva é muito bonito e há anos que eu tenho vontade de o inserir numa letra. Acabei por fazer uma canção que quase se resume a repetir a frase «Estou a vir-me». Espero que esse aspecto seja considerado por todos os que a ouvirem e que não pareça uma canção que pretenda chocar."

Senhor Caetano, continência e tal mas bonito é tudo o que o verbo Vir na forma reflexiva não é! Pessoalmente acho uma designação muito fraquinha para definir algo com uma dimensão "astronomicamente bombástica" (acabei de inventar a expressão) como o orgasmo. Também eu morro de curiosidade em saber se a letra desta canção vai andar "na boca do povo"! Será que quando for apanhar o comboio vai estar alguém ao meu lado com fones nos ouvidos e a cantar "Estou a vir-me"?

*matuxa*

domingo, setembro 24, 2006

Sonhos Prometedores


"Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longínquo e o estranho. Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão. Não me pode pesar muito o ter deixado de ser imperador romano, mas pode doer-me o nunca ter sequer falado à costureira que, cerca da nove horas, volta sempre a esquina da direita. O sonho que nos promete o impossível já nisso nos priva dele, mas o sonho que nos promete o possível intromete-se com a própria vida e delega nela a sua solução. Um vive exclusivo e independente; o outro submisso das contingências do que acontece."

Fernando Pessoa, in'O Livro do Desassossego'


Bons sonhos, meninas =)


*ritinha*

quarta-feira, setembro 20, 2006

Homens

A noite de ontem foi plena de cusquice, em ambiente de festa e com boa companhia... Pena é que muitas das revelações deitem por terra as (poucas) ilusões que ainda tínhamos sobre os homens...

Ser-lhes-á completamente impossível aliar beleza e inteligência? Sensibilidade e força? Responsabilidade e maturidade? Cavalheirismo e virilidade? Ninguém pede que seja perfeito...já disse muitas vezes que o que é demasiado perfeito acaba por se tornar monótono. Contudo, teremos sempre de nos contentar com algumas falhas incontornáveis? Não poderia ter os ingredientes na dose certa para não ficarmos nauseadas com o excesso de um deles?

As desilusões sucedem-se a um ritmo avassalador; excessivo sentimento de posse, vida dupla, infantilidade, irresponsabilidade, incapacidade de lidar com situações inesperadas, violência, desrespeito, ser inconstante... todas estas características estão presentes no carácter dos homens que nos rodeiam. A culpa será nossa? Inconscientemente, atraíremos sempre o mesmo tipo de homens, servindo-nos dos seus defeitos como desculpa para evitarmos, ou para falharmos, numa relação? Ou não há mesmo escapatória possível e os homens são todos iguais?

bjinho*mini-prato*

Psssssst ó minha Duchese, larga lá aí o George e junta-te á festa!!

Querida Sara,

Muitos Parabéns! Sê bem-vinda aos 21! Acredita que não muda nada, continuamos umas pestes taradas que, de vez em quando, começam a "ver tudo preto" quando se fala de certas coisas...Quer dizer, com 21 já podes ir para os EUA comprar alcóol e tabaco como se não houvesse amanhã, mas não me parece que estejas assim tão desesperada para conhecer a terra da Senhora do Arroz. Por isso, segue, segue, segue!!
Esperamos que tenhas gostado da pequenina surpresa que te fizemos, da mesma maneira que gostámos de a preparar! Mereces isso e muito mais, porque és uma mulherzinha como poucas: sincera, carinhosa, lutadora, perspicaz e, claro, uma grande peste taradona como todas nós!!
Então que melhor presentinho podia eu deixar? Um agradecimento por tanta mana cusquice da boa!!
O meu amor á primeira vista continua aqui ;p

"You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.
You'd be like Heaven to touch.
I wanna hold you so much.
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.

Pardon the way that I stare.
There's nothing else to compare.
The sight of you leaves me weak.
There are no words left to speak,
But if you feel like I feel,
Please let me know that it's real.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.

I love you, baby,
And if it's quite alright,
I need you, baby,
To warm a lonely night.
I love you, baby.
Trust in me when I say:
Oh, pretty baby,
Don't bring me down, I pray.
Oh, pretty baby, now that I found you, stay
And let me love you, baby.
Let me love you.

You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.
You'd be like Heaven to touch.
I wanna hold you so much.
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.
I love you, baby,
And if it's quite alright,
I need you, baby,
To warm a lonely night.
I love you, baby.
Trust in me when I say:
Oh, pretty baby,
Don't bring me down, I pray.
Oh, pretty baby, now that I found you, stay..."

Não não, não se trata de nenhuma L Tour, é só muita mana cusquice =)

Ti voglio tanto bene. founding sister!

Muitos Parabéns!

*ritinha*


segunda-feira, setembro 18, 2006

A palavra proibida

F_ _ A _ _ _ T _ _

Meu Deus! Que obscenidade (ainda maior que acordar às 5h30 para partirmos para Bruxelas)!

Eis-nos chegados ao último ano académico... Como tudo passou a correr! Hoje, ao assistir à invasão de caloiros pela FCSH adentro, recordo-me da nossa primeira vez. (Na faculdade [para as mentes mais porcas - ou seja, todas nós]). As primeiras aulas, os primeiros jantares, as primeiras festas, os primeiros exames, as primeiras mágoas... Já falámos vezes sem conta do percurso que cada um de nós fez até chegar a este grupo, a este núcleo duro. E se há pessoas que me acompanham desde a primeira hora, como o Bruno e o João, outros há que se juntaram a nós, ou nós nos juntamos a eles, já no decorrer do segundo ano. As amizades tornaram-se mais consistentes, mais "partilhadas", mais fáceis de gerir. E sempre com uma agradável dose de sinceridade (às vezes, demasiado acutilante da minha parte, é verdade). Partilhamos segredos, partilhamos tristezas, partilhamos gargalhadas, partilhamos desilusões amorosas (e não só), vertemos uma ou outra gotinha... Fomos capazes de ultrapassar diferenças e usar isso como motivo para nos unirmos ainda mais. Suportamos inimizades, suportamos intempéries, suportamos mau humor e acordares difíceis. Se isto não é amizade, não sei o que seja.
Confesso que não sou a pessoa com melhor temperamento do mundo... sou demasiado inflexível para ter muitos amigos, mas, muito sinceramente, nunca me importei muito com isso. Tenho poucos amigos, mas sei que com eles - e por eles - iria até "ao infinito e mais além". E isso pouca gente tem de verdade.
Faltam nove meses para a aventura a que chamamos "faculdade" terminar. É o tempo de gestação de um bébé... E, tal como para ele, é toda uma vida que se inicia perante nós passado esse tempo. É o fim de um ciclo e o iniciar de outro. E leve-nos a vida para onde nos levar, vocês vão sempre fazer parte de mim, do meu amadurecimento como pessoa. O meu muito e muito obrigada.

bjinho*mini-prato*

p.s. -que lamechas, aralhe! =)

domingo, setembro 17, 2006

LOST

Para quem, como nós, é fã da série "LOST" (por cuja terceira série ansiamos fervorosamente), aqui vos deixo um momento de gargalhada! Montagens geniais!

*Marta*

sexta-feira, setembro 15, 2006

The new 7wonders

Depois de uma longuíssima abstinência bloguística, aqui no Bairro, venho fazer publicidade a esta interessante "competição" mundial.
Tive pela primeira vez contacto com o tema através de uma reportagem no Jornal da Tarde. Dizia um dos promotores do evento que a participação de todos contava, para assim, mais consensualmente, se poder fazer a selecção das 7maravilhas do mundo moderno. Interessei-me pelo assunto e fiz uma rápida pesquisa pela net. Estão em competição 21 construções humanas, entre as quais o Taj Mahal, Stonehenge, a Estátua da Liberdade, a Grande Muralha da China, a Ópera de Sidney... Umas mais pertencentes, de facto, à Idade Moderna que outras, mas tudo bem. É uma competição acérrima entre os países que têm interesses, suscitando paixões e calorosas discussões em alguns blogs que se debruçam sobre o assunto. Tudo isto passa um bocado à margem em Portugal, mas tal não deveria suceder. Afinal, será em Lisboa que serão anunciada quais as novas maravilhas...
Decidi participar na votação online. Depois de ver fotografias e de ver os textos em defesa da "sua" maravilha, fiz a minha escolha. E vocês? Não querem fazer a vossa?

bjinho*mini-prato*

terça-feira, setembro 12, 2006

Porque as relações também falam Elfo

Já passa da 1h da manhã e o João Pestana tarda em convidar-me para lhe fazer companhia. Depois de quase 3 horas a tentar escolher cadeiras como quem escolhe aguentar uma bexiga cheia ou a casa-de-banho do sud express, os meus neurónios pegaram fogo, à semelhança da avó da Martunis... De qualquer forma, descobri este texto e achei-o muito interessante.
Porque não são só os homens que falam Elfo.


"Vá-se lá saber porquê, ouvem-se todos os dias comentários menos simpáticos ao facto de algumas relações, parece que muitas, servirem para nada e não irem a lado algum. Há assim como que um assumido generalizado que as relações se têm para qualquer coisa.
Passada aquela fase da adolescência- em que se gosta porque sim e "está a andar", querendo com isto dizer que seriam deslocadas doutas considerações sobre as motivações profundas dos mais novos para interrogarem com quem podem e querem ter uma relação-, parece que desce uma nuvem de peso e seriedade sobre os vínculos que ligam as pessoas.
Daí que frases do tipo "isto não me leva a nada!"; "essa relação não tem futuro"; "para que é que precisas dele/a?"; "a relação com essa pessoa só te prejudica" sejam lugares-comuns e corriqueiros de uma atitude centrada sobre o valor das relações. Como se, de facto, tivéssemos relações com pessoas como quem tem relógios ou automóveis, devendo estas constituir-se, senão como uma mais-valia, pelo menos como um enfeite interessante.
Há, com certeza, outras meritórias perspectivas. Há até momentos da vida em que uma dada relação, amorosa, de amizade, de parentesco ou mesmo de mero conhecimento, serve para cumprir uma função determinada e, legitimamente, esperada.
Um primeiro namoro serve, entre muitas outras coisas, como forma de afirmação pessoal, como possibilidade de assumpção, para o próprio e para os outros, que se é aceitável, desejável, amável.
O que é curioso é que vida fora a experiência não ensine nem o conhecimento se traduza em atitudes que testemunhem aquilo que todos os adultos de hoje sabem: que as relações não se "têm", antes, arquitectam-se, constroem-se, sofrem-se, aguentam-se, os verbos quase todos, menos o terrível "ter", que conota um posse inexistente e, por arrasto, a distracção fatídica para tantos: a desilusão de não se ter o que se queria e, por consequência, não dar para ir ao almejado lugar das expectativas.
Daí, a conclusão que a "boa" relação ou a relação certa é aquela que nos conduz onde nós queremos, desmentindo, á cabeça, as ideias contemporãneas do que são as relações: construções muito frágeis e muito cuidadas que só duram enquanto são gratificantes, que exigem permanente atenção e que, definitivamente, são para viver.
Não exactamente para ter ou ir a qualquer lado." (Isabel Leal)


Enjoy it =)

*Dauphine*

domingo, setembro 10, 2006

A vitória do Manel

Já saíram os horários para o ano lectivo 2006/2007 e, enquanto andamos a descobrir que cadeiras poderemos fazer (preferencialmente às horas que não nos pareçam "aborrecidas", como logo às 8 da manhã ou então das 12 às 14 - porque eu tenho quebras de tensão e às vezes ficar assim sem almoçar pode cair-me na fraqueza), dei-me ao trabalho de contar quantas cadeiras MFC (sim, o "Mestre") leccionará este ano. E as felizes (???) contempladas são nada mais, nada menos que Sistemas Políticos, História e Teoria do Estado em Portugal, História do Estado, História das Relações Internacionais sécs. XVIII-XIX, História das Relações Internacionais séc. XX e, last but not least, História da Ideia da Europa! Sim, um total de 6 cadeiras, sendo que tenho para mim que esta última será a que mais gozo lhe dará leccionar - o tão aguardado triunfo sobre o Ministro, o que MFC e o seu falsete mais ambicionavam na vida será finalmente concretizado! Também ele poderá agora usar fato, gravata e botões de punho para não se sentir inferiorizado! Também ele poderá reivindicar uma suite num hotel de cinco estrelas em Washington quando se dirigir à capital dos States para dar uma palestra sobre Estratégia! Sim, MFC sairá das sombras de onde tem vivido, deixará as suas participações especiais nas emissões da TV Record para passar a comentar o panorama internacional nos telejornais da televisão nacional ou, quiçá, até na SIC Notícias... Se quisermos ser quase malucos, quem sabe se um dia não será entrevistado pela Maria João Avillez ou, até, mandatário de uma qualquer candidatura presidencial?! O sonho começa aqui para ti, MFC!
Há muitos Professores que acumulam cadeiras noutros Departamentos da nossa Faculdade. Mas dado o nível das aulas que MFC dá, e às quais tivemos o desprazer e a obrigação de assistir durante 2 anos, cada vez me convenço mais que CPRI está a ir ao fundo! Já não basta a contínua descida da média e a diminuição do q.i. (para não ser mal-educada) dos caloiros de ano para ano, agora cadeiras que são fulcrais à nossa licenciatura e à nossa formação enquanto politólogos não serão mais que uma ida ao Circo Chen! My advice: comecem a cobrar bilhetes à entrada do anfiteatro e retirem a obrigação de pagar as folhas de teste!

*marta*

As diferenças - mais um mail engraçado daqueles que os amigos nos enviam...

ALCUNHAS: Se a Isabel, a Carla, a Paula e a Ana vão almoçar juntas, elas chamam-se umas às outras Isabel, Carla, Paula e Ana. Mas se o Pedro, o Rui, o Miguel e o Filipe vão tomar uma cervejola, vão-se referir afectuosamente como Fincas, Cabeçudo, Kaiser ou Godzilla.
COMER FORA: Quando chega a conta, o Pedro, o Rui, o Miguel e o Filipe cada um põe em cima da mesa uma nota de 20 Euros, apesar da conta total ser de 25 Euros. Nenhum deles vai ter uma nota mais pequena, e nenhum admite que quer troco. Quando chega a conta à mesa das raparigas saca-se logo da calculadora.
DINHEIRO: Um homem pagará 10 Euros por um produto de 5 Euros que ele quer. Uma mulher pagará 5 Euros por um produto de 10 Euros que não quer.
CASAS DE BANHO: Um homem tem 6 objectos na sua casa de banho: uma escova de dentes, creme de barbear, uma gillete, um pente, um sabonete e uma toalha. O nº médio de objectos numa casa de banho feminina é de 437. Um homem não será capaz de identificar a maior parte deles.
DISCUSSÕES: A mulher tem sempre a última palavra em qualquer discussão. Tudo o que o homem diga depois será apenas o início de outra discussão.
GATOS: As mulheres adoram gatos. Os homens dizem que adoram gatos, mas quando as mulheres não estão a ver dão-lhes pontapés.
FUTURO: A mulher preocupa-se com o futuro até arranjar um marido. O homem nunca se preocupa com o futuro até que arranja uma mulher.
SUCESSO: Um homem bem sucedido é aquele que faz mais dinheiro do que aquele que a mulher consegue gastar. Uma mulher bem sucedida é aquela que encontra um homem destes.
CASAMENTO: A mulher casa com o homem esperando que ele mude, mas ele não muda. O homem casa com a mulher esperando que ela nunca mude, e ela muda.
VESTIR A RIGOR: A mulher veste-se a rigor para ir às compras, regar as plantas, despejar o lixo, atender o telefone, ler um livro... O homem veste-se a rigor para ir a funerais e casamentos.
A NATUREZA DAS COISAS: Os homens acordam de manhã com o aspecto com que se deitaram. As mulheres deterioram-se durante a noite.
CRIANÇAS: A mulher sabe tudo sobre os seus filhos. Sabe sobre as marcações do dentista, romances, melhores amigos, comida favorita, medos e sonhos. O homem sabe vagamente que moram lá em casa uns seres baixinhos.

Meninas, atrevam-se a contradizer a do "comer fora" e a da "casa de banho" :)

*marta*

sexta-feira, setembro 08, 2006

Nós e eles

Em Bruxelas assistimos a uma manifestação contra a guerra no Líbano como nunca tínhamos visto nenhuma. Todas nós nos arrepiámos ao ver muçulmanas enraivecidas gritar a plenos pulmões "Hamas Jihad Hezbollah" por entre os seus véus, ao mesmo tempo que mostravam cartazes que diziam "direito à resistência". Paradoxal, no mínimo.
Sem querer tomar posições, esta guerra, como todas, é estúpida e não pode ser esquecida, para que não se repita. As letras dos Pink Floyd nos anos 70 não deveriam ser actualmente aplicáveis, mas são... Aqui fica a homenagem a esses génios que, com tão poucas palavras, conseguiram dizer tudo.

Us and Them

Us, and them
And after all we're only ordinary men.
Me, and you.
God only knows it's not what we would choose to do.
Forward he cried from the rear
and the front rank died.
And the general sat and the lines on the map
moved from side to side.
Black and blue
And who knows which is which and who is who.
Up and down.
But in the end it's only round and round.
Haven't you heard it's a battle of words
The poster bearer cried.
Listen son, said the man with the gun
There's room for you inside.

"I mean, they're not gunna kill ya, so if you give 'em a quick short, sharp, shock, they won't do it again. Dig it? I mean he get off lightly, 'cos I would've given him a thrashing - I only hit him once! It was only a difference of opinion, but really...I mean good manners don't cost nothing do they, eh?"

Down and out
It can't be helped but there's a lot of it about.
With, without.
And who'll deny it's what the fighting's all about?
Out of the way, it's a busy day
I've got things on my mind.
For the want of the price of tea and a slice
The old man died.


(The song describes the tendency of people to partition themselves from those who are different, in cases such as war, politics, and social class. Moreover, it is a description of the battle between citizens desires and their government; the battle between "us and them." Some fans believe the song was influenced by Roger Waters' dad dying in World War II.)

*marta*

Dá que pensar

Embora por vezes (ou na sua grande maioria) não o pareça, este blog é mantido por estudantes de Ciência Política e Relações Internacionais. Como tal, e para demonstrar que as férias não nos transformam em seres acéfalos e desinteressados, deixo-vos uma citação que considerei bastante interessante e pertinente, que se encontra na minha mais recente leitura de praia/cabeceira.

"A África é particularmente desafortunada na sua geografia. Apesar de ser o segundo maior continente do mundo tem a mais curta linha de costa, a maior parte da qual é pouco profunda para possibilitar operar portos. Assim, tem, historicamente, pouco comércio. Os seus rios não são navegáveis, porque são ou pouco profundos ou, sedo fundos, pontuados por rápidos e quedas de água [...]. Acresça-se a isto um calor tropical e as doenças que o acompanham e tem-se uma triste explicação estrutural para o subdesenvolvimento de África."

*marta*

Assustador...

Enquanto me actualizava em termos de leitura de blogs que muito me aprazem, após um mês sem navegar na web, deparei-me com o inesperado... Perdoa-me João, mas este post é essencialmente dirigido às meninas, que, de certeza, se vão arrepiar a ler isto tanto como eu me arrepiei! A coincidência é grande demais, pelo que não consegui deixá-la passar em branco.

"[...] Num curto resumo, posso dizer que o nosso relacionamento terminou [...] sem qualquer tipo de discussão ou comportamentos menos correctos. Apesar disso, não mantemos o que se pode chamar de amizade, limitamos o nosso contacto a uma simpática mensagem de aniversário, apenas e só. Acho que quando fomos tão íntimos de alguém se torna complicado fazer dessa pessoa uma amiga, como qualquer outra, sem que exista algum embaraço ou confusão à mistura. A verdade é que ele começou a namorar uma rapariga de 17 anos, muito teimosa, cheia de si e que acreditava que tinha sempre razão. Terminou o namoro com uma de 20 anos, que ainda não sabia o que queria, mas que tinha a certeza que não era o relacionamento que estava a ter. Uma vez que a decisão de terminar partiu de mim, confesso que carreguei, até hoje, uma certa sensação de culpa. Esta atitude pode até sugerir algum egocentrismo, porém, a verdade é que sei que o magoei e custou-me lidar com isso. Lembro-me de, dias antes de conversar com ele sobre a separação, me recriminar por não gostar dele o suficiente. Culpei-me por não desejar partilhar os seus projectos de futuro comigo, de desejar que ele fosse tudo o que não era. [...] Sentia-me cada vez pior e, apesar de ele o saber, nunca se atreveu a dar o primeiro passo, a perguntar o que se passava. A certa altura percebi que a situação não era justa para nenhum, eu não era feliz e jamais o conseguiria fazer feliz a ele. Como não sei lidar com a mentira fui obrigada a enfrentar a verdade. Ele fez parte da minha vida durante 3 anos e em uma hora expulsei-o dela. [...] Sei que ele queria casar e ter filhos, portanto espero que tenha encontrado a pessoa certa para isso. Após o final deste namoro fiquei muito tempo sem me querer envolver com alguém, apenas por medo. Pensava que qualquer relacionamento que tivesse ia terminar e não queria passar por isso de novo, não queria sofrer tudo o que tinha sofrido. A certa altura esse receio desapareceu. Acho que cresci e percebi melhor o funcionamento da vida. Compreendi que pela pessoa certa vale a pena arriscar. Passei muito tempo sozinha, o que me permitiu conhecer a mim mesma. Comprometi-me a não me conformar com namoros que não causassem taquicardias, a não preferir a segurança ao risco sentimental. Finalmente sabia o que procurava e não me ia contentar com algo menos que isso.Posso dizer, sem falsas modéstias, que hoje sou uma pessoa muito melhor que era antes. Estou mais velha, facto que me permite ter cometido erros no passado e ter já sabedoria para não os repetir no presente." (www.afastademimessecalice.blogspot.com)

Obrigado Iola. É tudo o que alguma vez pensei e senti, mas nunca consegui exprimir tão bem em palavras.

*marta*

quinta-feira, setembro 07, 2006

Abram alas para o Noddy!

Uma das músicas mais badaladas do interail, ainda que em versão "Napas" (aka Napoleão Bonaparte), que a "menina má", após os meus insistentes pedidos, fez o grande favor de enviar! Muito obrigado Ritinha! Mais uma vez venho conspurcar este Bairro com as letras brejeiras de Jaimão, o qual não poupa nem sequer um singelo desenho animado, amado por centenas de crianças...

*marta*

Manneken Pis


Preguiça, preguiça, preguiça... Ócio, ócio, ócio... Estas são as causas da quietude deste blog! Vir à net só mesmo para ver o correio e pouco mais. Agora é tempo de aproveitar o sol e o calor para passear e ir à praia! Trabalhar, só para o bronze! :) Porém, há já vários dias que este Bairro se encontra "desabitado", pelo que se impõe um postzinho!
Ainda em relação ao nosso interail, o post anterior encontra-se completado quer pelas imagens e respectivas descrições no blog da menina má, como por uma visão mais sucinta no blog das inseparáveis! Quem quiser saber mais é só ir lá dar uma espreitadela que vale a pena! No entanto, venho por este meio ilustrar (ainda mais) o nosso profundo desagrado, descontentamento e desilusão com a cidade de Bruxelas através da fotografia do Manneken Pis, aka "o puto que mija" - o nosso ódio de estimação! Espero que assim, com a visualização da sua roupinha de "forcado ribatejano" que envergava no dia da nossa visita, quem sabe já sabendo da nossa chegada e querendo, deste modo, mostrar-se perante todos com um outfit com as nossas cores nacionais, possam partilhar do nosso ódio e enxovalhar connosco o "puto que mija", em particular, e os belgas, em geral! Sim, eu sei que sou uma pessoa horrível... mas eu gosto! :)

*marta*