Ainda sobre as relações humanas parte II
Há dias ouvi esta música que me fez imediatamente lembrar dele. Nem sequer conheço ou gosto da cantora, a única coisa que sei é que diz que beija mulheres e gosta. Mas esta música em especial diz muito sobre muita gente, e encaixa-se na perfeição no seguimento do post da Marta (desculpa, Mummy Tesoro).
Esta é para ti.
*rita
Obrigada tesoro! Conheço esta música e acho-a... divertida! Sem grande profundidade (apesar de conter algumas verdades), é daquelas batidas engraçadas quando, por exemplo, se vai a conduzir :)
Retomando o assunto em análise lol, talvez não tenha explicado bem algumas ideias que quis transmitir. Por exemplo, a independência que critico (e por isso frisei a parte das coisas "só suas") é aquela que chega a roçar o egoísmo. Lá está, nem toda a gente precisa de estar numa relação para se sentir realizada, mas admito que me custa, como no caso de que falei, quando nem sequer se dá hipótese! Penso que as pessoas sobrevalorizam coisas que conquistaram e desvalorizam a partilha. Ou então estão só demasiado cansadas e só querem chegar ao sofá ao fim do dia, sem ter de aturar mais ninguém.
Ok, não é fácil, mas com baby steps chega-se lá. Isto, se valer mesmo a pena. Apesar de me custar ver as pessoas desistir tão facilmente! Talvez pensem que, realmente, estão melhor sozinhas... ou então estão há tanto tempo sozinhas que uma relação assusta... ou então dá-se a tal situação de egoísmo, em que quem quer que esteja ao nosso lado nunca é suficientemente bom para aí permanecer mais do que meia dúzia de meses!
Muito se tem escrito (e eu tenho lido) sobre as relações humanas e, de facto, vivemos tempos de mudança - novas formas de sociabilidade e de relacionamento alteraram os "padrões". Hoje em dia, quanto mais rápido e despreocupado, melhor! A vida já tem tantas chatices...
Quanto ao outro conceito, querida R.B.M.: não quis demonstrar-me adepta do conformismo e da apatia para que ninguém sofra. Aliás, acho que ninguém deve estar numa relação se não está feliz, isso é o pior... no entanto, aquilo que escrevi foi com um certo toque de utopia - ou seja, quando as relações evoluem para aquele patamar de comprar casa, marcar casamento, constituir família, gostaria que ninguém tivesse o direito de destruir isso. As separações são sempre tão dolorosas. Daí concordar contigo quando dizes que "Acho que ajudava muito se as pessoas entrassem nelas [nas relações] seguras de quem são e do que estão à procura e que fossem sinceras acerca disso com a outra pessoa. Era o primeiro passo para não se criarem falsas expectativas". Para isso é que deveriam servir os anos do liceu e da faculdade, uma espécie de laboratório em que se namorou este e se namoriscou aquele, até chegar a altura de se saber o que se quer!
Uma relação deve ser feita de interdependências - não de demasiada independência ou de excessiva dependência. Posso até ser muito influenciada pelo momento que atravesso ou por quem está a meu lado, mas descobri o meio termo que me faz feliz! Continuo a fazer coisas sozinha e continuo a sair com amigos (ok, talvez não com tanta frequência como a desejada e nem tanto para passar horas a ver malas e sapatos, ou comer bolos na esplanada como antes lol), mas sinto-me muito mais feliz se, no que quer que faça, tiver o meu namorado comigo. Não só porque vivemos longe um do outro e fazemos de tudo para passarmos tempo juntos, mas também porque aprendemos a gostar de partilhar as nossas coisas um com o outro, sem que isso se tornasse um estorvo.
Bom, agora o mega-testamento foi meu lol sorry...
Ok, só agora percebi que me chamaste Marta :D eu perdoo lol
http://www.youtube.com/watch?v=mTrKiT_berc
Os homens são o resultado de uma experiência cientifica em que no tubo de ensaio se mistura sexo, futebol e cerveja...os que escaparam a essa experiência têm menor esperança de vida.