Haverá algo de positivo
em passar 5 dias fechada (literalmente) em casa a fazer um trabalho de grupo? A princípio a resposta é óbvia, principalmente quando se refere que o trabalho versava sobre a democracia e a ditadura na América Central, um tema ainda menos interessante do que, vamos supor, o acasalamento do louva-a-deus!
No entanto, e talvez por sermos nós, coisas surpreendentes e boas acabam sempre por acontecer! O trabalho, a muito custo, ficou já hoje na secretária da D. Maria da Luz e nós, como podres e horrorosas que estamos, temos pela frente (apenas) 4 dias de férias até ao início do 2º semestre, por isso têm de ser aproveitados ao máximo!
Da minha parte, quero apenas dizer que:
- tomei o melhor duche da minha vida (a ouvir Chopin pelas mãos, e pelo piano, da Ritinha)
- há muito tempo não me ria tanto apenas por ler a lista telefónica às 6:30 da manhã (é incrível a quantidade de nomes sórdidos que existem)
- todas as dores musculares, de cabeça, pulsos abertos, falta de paciência e cansaço em geral parecem ninharias ao pé de gargalhadas soltas de madrugada, com trocadilhos em torno dos diferentes significados lexicais da palavra "falo".
Ainda um grande grande agradecimento ao fofo do Tio Zé e à magnífica Tia Alice, pela paciência de nos aturarem lá em casa quase uma semana, mesmo depois de lhes transformarmos a sala numa inabitável biblioteca dos horrores! Como se não bastasse, ainda fomos mimadas com pastéis de massa tenra, sopinha, maçãs assadas, sumo de maracujá, o melhor bolo de chocolate do mundo e, no fim, antes da partida, um maço de tabaco para cada uma! Quem tem a Tia Lili tem tudo!
*matuxa*