terça-feira, abril 18, 2006

Grande Prémio da Nossa Sra de Guadalupe

Com a primeira prova do campeonato do concelho de Serpa a chegar ao fim (as próximas duas são já nos próximos fins-de-semana, e provavelmente não poderei pontuar por falta de comparência), deixo aqui, após quatro dias intensos, o relato indispensavel a quem perdeu tal evento.

Sexta-feira/ O aquecimento: o dia começa com a chegada dos ultimos corredores, a convite da minha irmã. O tempo obriga a pneus de chuva, mas de forma alguma impede a entrada dos carros em pista.Vai ser complicado. Já obrigou a mudança da bancada principal da noite para uma zona coberta, quando à partida estava prevista numa zona ao ar livre. Depois das primeiras curvas (no restaurante "A adega") verificou-se que alguns corredores já estavam a abusar dos carros. Os abastecimentos eram constantes e portanto a saida do restaurante já se sentia o peso do combustivel nos carros. Mas ainda a volta estava no inicio. Com a passagem pela cervejaria "Lebrinha", pela cervejaria "Jorge Branco" e pelo bar "Santuário" os carros ficariam ainda mais pesados o que abrandaria o andamento de alguns. A passagem pela bancada principal que se encontrava cheia (Djs On tour Antena 3) obrigaria à entrada dos Safety Cars enquanto alguns corredores eram retirados da pista. Os melhores carros continuavam em pista. Acabaria por não ser o mau tempo que levaria os corredores a apressarem a chegada as boxes, mas sim problemas de comunicação (como esta parte tá complicada para perceber, eu explico: a musica não tava muito boa lol). Ainda tentaram uma aproximação à recta final (a Disco Fuel Club), mas como, dado que ainda era cedo (4h da manha), ainda estava vazia, resolveram cortar e entrar directamente nas boxes, sem arriscar uma nova passagem pela bancada principal.

Sabado / o dia principal da prova: o tempo tinha melhorado, e por isso as condições estavam favoraveis a um bom dia de prova para os corredores. Antes da prova era indispensavel ultimar alguns aspectos técnicos, bem como realizar-se-ia um convivo entre os corredores. Estes aproveitaram para se juntarem a multidão e participar em algumas sessões de autógrafos nos "carrinhos de choque" e no "Kanguru radical". Enquanto isso os técnicos especializados (os cafés Tozé e Quinito) não paravam de abastecer os carros. Já muito perto da hora da prova um ultimo (antes da partida oficial, claro) abastecimento. Ainda antes da partida três corredores substituiriam outros. A chegada destes, o Pastor, o Padeiro e a Marisa teriam grande influencia no decorrer da prova, essencialmente no que diria respeito aos abastecimentos. As luzes vermelhas apagam-se, os carros já vão bem abastecidos, mas dada a dureza da prova, logo após as primeiras voltas e com a passagem pelas curvas do Lebrinha, do Jorge e do Santuário, já se tinham verificado alguns acidentes e muitos carros passavam pelas boxes para abastecimentos constantes. A comunicação com as boxes estava em boas condições, e os carros dançavam na pista. A aproximação à ultima volta e a recta final (na discoteca) intensifica o andamento dos carros, mas nem por isso impede novos abastecimentos. Com constantes interrupções a prova prolongar-se-ia até de manhã (8h) e ainda haveria tempo para algumas picardias entre os condutores. Com tanto abastecimento, problemas nos motores, chega-se a uma fase da prova em que os carros encostam todos as boxes e por ai se manteriam por umas horas, até que as condições para retomar a pista estivessem asseguradas.

Domingo: Foram apenas umas horas de descanso. O recomeço da prova ficaria marcado por algumas desistências e por novas estratégias das equipas em prova, que procurariam abdicar de tantos abastecimentos. Mas nem por isso, com os carros de volta a pista, os problemas desapareceriam. Uma invasão do circuito, com inumeros tractores, ranchos folclóricos, porcos, cabras, ovelhas, cavalos (o que quer dizer uma data de merda no meio da pista), e uma multidão eufórica acabam por deixar o piso num estado lastimoso. A falta de condições obrigaria ao cancelamento da prova, e os corredores aproveitaram o dia para mais umas passagens pelos carrinhos de choque, carrocel vieira, churros e farturas, e Kanguru ("Radical, mas não faz mal"). Alguns corredores, esperançosos no reinicio da prova continuavam os abastecimentos.

Segunda-feira/ o descanso: Abastecimentos cancelados. Passeios pela cidade. Diversões. Caracóis. Fado. Baile. Porrada nos carrinhos de choque (discussão entre arrumadores de carros). O descanso final.

Amanhã apesar de para os locais ainda ser dia de celebração do evento, aqueles que têm que partir (eu) não poderão aproveitar a 100%.

Peço desculpa e espero que tenham percebido alguma coisa looooooooooooooooool :p

Beijinhos e abraços

*Alentejohny*

PS - Até quarta ;)

5 Comments:

Blogger inseparabilidade said...

Uiii, foi bonito, foi!!! Acho q devia ter ido para Serpa!!! Viva o alcool!!!

bjinho*mini-prato*

4:52 da tarde  
Blogger Bolha said...

Olha k lindo!! Não sei porquê agora lembrei-me, de repente, que durante todos os jantares do ano passado era você que passava a vida a chamar-me bêbeda!! Quem te viu e quem te vê joão antónio, shame on you!!! brincadeirinha mano :))
Pelo que pude perceber, no meio de tanta metáfora automobilística (hey, podia ter sido eu a escrever um post destes lol), foi a loucura total!!! Agora toca a curar esse fígado :p Que saudades do grande carrossel Vieira! Kanguru radical? Então e os Ovnis Diabólicos? Serpa rules!!! E parafraseando a Márcia, não sei se com essa vidinha que andas a levar te safas na Câmara Municipal de Serpa!! Cambada de comunas LOL

*matuxa*

6:21 da tarde  
Blogger Bolha said...

Mano cusco, só pelo facto de teres resolvido escrever todo este post sob a forma de metáfora automobilística, já se nota que, provavelmente, ainda n estás totalmente sóbrio...lol Deve ter sido uma loucura mesmo! Adorava ter estado aí nesses dias de tanta diversão! O que eu secalhar já não adoraria era estar com a ressaca com que todos os «participantes» devem estar, depois de tantos «abastecimentos»..lol Mas aposto que valeu a pena!;)
beijinhos e até amanha*******
*Sara*

7:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

So para esclarecer as duvidas da Marta: pelo que tu lês no post em nada podes deduzir que eu era um daqueles que fazia abastecimentos permanentes...para todos os efeitos eu não bebo :p Ah e se experimentasses o Kanguru radical esquecias num instante os ovnis. Era brutal. Depois de beberes uns copinhos então (poucos) era o delirio. *alentejohny*

7:35 da tarde  
Blogger Bolha said...

se não eras tu k fazias abastecimentos, como é k sabes k o kanguru radical era o delírio dp d beber uns copinhos??? hein??? ah, claro, aposto k foi o k t disseram, não foi p experiência própria!!! Seu bêbado, és a vergonha das tuas manas-cuscas! Estou a brincar fofinho, sabes bem!! Perdoa-me mas, perante a impossibilidade de experimentar o Kanguru, os Ovnis continuam a ser a minha preferência! Era o do Pedro ou o do Bruno que não conseguia levantar? LOL

*matuxa*

1:26 da manhã  

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