Julho, Aquele cujo nome não pode ser pronunciado
Tudo começou há dez anos atrás com a morte de um familiar. Depois de uns anos de aparente acalmia, veio a desilusão com uma amiga. E depois com um namorado. E depois com um "friend with benefits". E depois com um ataque de um chapéu de sol. E por fim com um despedimento colectivo. Todos estes acontecimentos ocorreram no mês cujo nome não deve ser pronunciado.
É evidente que nem tudo foi deprimente...neste mês estive a outro mês de distância de ser tia de uma das coisas mais importantes da minha vida, fiz um inter-rail, licenciei-me. No entanto, continua a ser para mim difícil perceber, mesmo recorrendo a uma incursão pelo mundo cósmico, kármico e afins, o porquê deste mês ter significado quase todo o melhor e o pior da minha vida.
E agora? Espero sofregamente que as horas passem e que este mês dê lugar a outro, aquele cujo nome, por via das dúvidas, não ouso pronunciar sob pena de se tornar num cão com três cabeças. Ah e penso mais seriamente em seguir o conselho de uma amiga e afogar-me numa banheira de sal.
Mas volto a dizer, não costumo ser supersticiosa.
*rita*